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sábado, 2 de fevereiro de 2013

Júlia Rosa participar de audiência pública,no auditório Hamilton Bezerra, na Secretária Municipal de Saúde de Marabá.

Participei, da audiência pública realizada no auditório Hamilton Bezerra, na Secretária Municipal de Saúde do Município, debatendo a condição da segurança pública na região. O evento, organizado pela Secretária de Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Pará (SEGUP), foi conduzido pelo secretário adjunto de gestão operacional, Mário Alfredo Souza Solano, e contou ainda, com a presença do Deputado Federal, Wandelkolk Gonçalves, além de vereadores, representantes do Ministério Público, líderes comunitários e diretores de instituições de segurança da região.
Em pauta, a situação caótica da segurança pública na nossa região e os gargalos que dificultam o avanço público nesse quesito. A sensação de insegurança é clara na população, o que evidencia a falta de aparato e efetividade no serviço prestado pelo Poder público, principalmente do Governo do Estado. É evidente e notória a insuficiência de ações em segurança do Estado para com o sudeste paraense. Os tentáculos do Governo não alcançam as áreas mais afastadas da região metropolitana. É preciso pensar e agir rápido. O crescimento alarmante da violência assusta.
Para a questão de gênero, como proposta é necessário adotar um conjunto de ações eficazes para combater à exploração sexual e a violência doméstica como um todo. É pertinente a adequação do espaço público para o atendimento a mulher vitima de toda e qualquer tipo de violência. É inaceitável que em pleno século XXI o Estado nos furte o direito de verbalizar tamanhas agressões sofridas dia-a-dia, pelo simples fato de não termos uma DEM – Delegacia da Mulher, espaço esse único e exclusivo as mulheres, pois o espaço que aqui temos para esse fim, dividimos com outras delegacias especializadas.
Como agente pública e cidadã tenho uma posição clara do exposto, enquanto os órgãos competentes não trabalharem a segurança pública preventiva, continuaremos a patinar. É necessário um plano educacional preventivo, que auxilie os jovens e diminua os altos índices de criminalidade. Estamos combatendo o caso e não a causa.
Marabá é uma região polo, não apenas no sentido comercial, mas de grande concentração flutuante de pessoas. Aqui, todos os dias, desembarcam pessoas a procura de oportunidade e, sem êxito, acabam descambando para a criminalidade. Temos um crescimento diferenciado do resto do país, somos cercados por município tão ou mais deficitários, e os problemas sociais convergem para Marabá.
Ou o Estado entende que segurança pública está diretamente ligada ao desenvolvimento social, ou continuaremos a ver o aumento da violência sendo manchete em jornais.

Júlia Rosa, Presidente da Câmara Municipal de Marabá.

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